16 outubro 2006

Eu tôu malucô!

O Ministro das Finanças defendeu há umas semanas que é injusto serem todos os Portugueses a pagar o sistema de saúde especial dos funcionários públicos (ADSE), que em 2005 registou um défice de quase, imaginem, um bilião de euros. O Ministro acrescentou ainda que não é justo que sejam todos os Portugueses a pagar por um sistema de saúde que só os funcionários públicos usufruem.

Deste modo, está em discussão um aumento das contribuições para a ADSE pelos funcionários públicos. Caríssimos: sabiam que apenas 12,5 por cento dos gastos com a ADSE são pagos pelos funcionários públicos? Isto dá que pensar... e não se esqueçam que os funcionários públicos, além de beneficiarem da ADSE, ainda podem usufruir do sistema público de saúde.

Como o Gervásio não é um bota-abaixo, achou importante anunciar ao mundo que Portugal não é só Valentinos e Fátimas, Isaltinos e Albert Johns. Também há gente com coragem. Sim, pois para pôr em "xéke" o status quo é preciso ser maluco... ou então ter super-poderes. Claro que não se fizeram esperar manifestações em todo o País contra as declarações do Ministro e ameaças de greves gerais proferidas pelos sindicatos. A oposição não quis ficar atrás e fez questão de pôr a cassete. Ambas as partes deviam perceber que estas medidas são uma acção de justiça social + actualizar as tabelas de um sector que está em constante evolução tecnológica. O pior vai ser mesmo ouvir o disco de vinil (é que nem é K7) da CGTP Unidade Sindical a abrir telejornais nas próximas semanas. Fico à espera de reacções dos nossos amigos funcionários públicos e afins a este post!

Gervásio
E você? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

1 Comments:

At 6:07 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O vinil e demasiado moderno, cilindro de grafonola sera conserteza mais adequado!
Os amiguinhos da CGTP nao primam, evidentemente, pela originalidade, mas por outro lado poupam trabalho ao cidadao comum. E que ao identificar num qualquer titulo de artigo ou noticia de abertura de telejornal, o nome da tal organisacao sindical, escusa, por redundancia, de o ler ou de a ouvir!

Continuem com o bom trabalho

 

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