02 janeiro 2011

Até breve...


E' o fim de um ciclo. Depois de outros 12 meses a denunciar escandalos, a desmascarar parasitas, a provocar opinioes e a desencadear reaccoes, o Gervasio decidiu fazer uma pausa por tempo indeterminado.

Aproveitamos ainda para desfazer um mito em um paragrafo: A responsabilidade pela situacao em que Portugal se encontra e' de quem nos governou nos ultimos 20 anos. Nao e' dos especuladores, nao e' da da Merkel ou ainda do Sarkozy, nao e' do Banco Central Europeu ou do Alan Greenspan, nao e' do Marques de Pombal. E' de quem nos tem andado a governar nas ultimas duas decadas! A' que assumir responsabilidades! Perde-se muito tempo e energia em Portugal a procurar bodes espiatorios. Os escandalos da governacao sao muitos e graves. E' essa a raiz do problema.

Finalmente, o Gervasio faz um ultimo apelo: Nao se deixem corromper! Nao entrem no sistema e lutem ate ao fim para nao virem a ter telhados de vidro! Nao pactuem com os cancros da sociedade Portuguesa! E' o dever de todos nos como cidadaos integros e responsaveis!

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

25 dezembro 2010

Sócrates no seu [sic] melhor



Gervásio
E você? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

11 dezembro 2010

"Os melhores locais do mundo para ser despedido"

"De acordo com um trabalho jornalístico da CNBC publicado na semana passada denominado de "Os melhores locais do mundo para ser despedido", Portugal é o segundo país de todo o mundo com mais benefícios para os desempregados.

"Portugal está tecnicamente empatado com a Letónia com o subsídio de desemprego médio a ser equivalente a 83% do último salário mas oferece um subsídio de alojamento, um benefício extra para crianças com menos de 12 anos e tem uma política de ruptura que surpreendeu toda a gente", referem os jornalistas Cindy Perman e Paul Toscano.

(...)

É ainda de salientar o facto de entre os 10 países com mais benefícios para os desempregados, segundo a CNBC, apenas dois não fazem parte da União Europeia."

In Diario Economico, 7 de Dezembro 2010

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

27 novembro 2010

Escutas! E' verdade pois!


"Voces nao acreditem em tudo o que ouvem e tal... e tal... e tal!" - Dizem alguns... E tal? So' nao acredita quem insiste em nao acreditar! Nao podemos pactuar!

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

20 novembro 2010

Quantitative Easing Explained


Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

14 novembro 2010

Crescimento, Palavra Desconhecida


Portugal teve o terceiro menor crescimento económico do mundo na última década (6,47%), ganhando apenas à Itália (2,43%) e ao Haiti (-2,39%), numa lista de 180 países publicada pelo El País com base em dados do FMI.

Embora o jornal espanhol reconheça que "quando as economias alcançam um certo nível de desenvolvimento, o ritmo de crescimento abranda", salienta que, particularmente nos casos de Portugal e Itália, verificou-se aquilo a que os académicos chamam de crescimento em L, à semelhança do Japão, que leva de avanço não uma, mas duas décadas perdidas.

Este modelo caracteriza-se por um prolongado período de estagnação económica, com crescimentos próximos de 0%, desemprego elevado, fraco consumo e excesso de capacidade produtiva. O maior receio é agora que o mesmo modelo alastre aos outros países desenvolvidos, se não forem tomadas as medidas adequadas.

In Diario Economico, 25 Outubro 2010

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

30 outubro 2010

Portugal vs Suecia: Quais as diferencas?


O proprio Primeiro-Ministro Sueco lava a roupa e passa as proprias camisas!

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

25 outubro 2010

Comedia Politica


Este video podia muito bem ser um reflexo da politica Portuguesa.

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais levar a perceber?

20 outubro 2010

E' Easy!


O primeiro-ministro José Sócrates afirmou esta semana que o investimento da companhia aérea Easyjet na inauguração de uma nova base no aeroporto de Lisboa é “um sinal de confiança na economia portuguesa”. “Este investimento significa, desde logo, postos de trabalho. Este investimento significa confiança na nossa economia e significa mais turismo”, afirmou o primeiro-ministro durante a cerimónia de inauguração da nova base da companhia low cost em Lisboa.

Poucas horas depois, a CEO da Easyjet, Carolyn McCall, disse "Tiramos partido de períodos de recessão".

Chega de demagogia Xoutor Primeiro Ministro.

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

19 outubro 2010

Sigilo bancário cai para devedores ao Fisco


A administração tributária vai poder aceder às contas bancárias de quem tem dívidas ao Fisco, sem precisar de autorização do titular. Esta é uma das alterações à lei Geral Tributária prevista na versão preliminar do articulado do Orçamento do Estado. Assim, alarga-se às dívidas fiscais o mesmo procedimento que já estava previsto, desde Setembro, às dívidas à Segurança Social. (in Diario Economico)

O Gervasio aplaude esta medida (que peca por tardia).

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?


18 outubro 2010

PCP contra atribuicao do Nobel da Paz


Liu Xiaobo, um professor de Literatura de 54 anos, foi distinguido na sexta-feira com o Nobel da Paz 2010 “pela sua longa e não violenta luta pelos direitos humanos fundamentais na China”. O prémio, cuja notícia foi censurada na China (o governo bloqueou a secção sobre o Nobel da Paz na página oficial dos prémios atribuídos pela Academia sueca), foi ainda justificado pelo comité Nobel por Liu ser “um forte porta-voz na aplicação dos direitos humanos fundamentais também na China”, considerando-o mesmo um “símbolo” desta luta.

Três dias depois da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, o PCP acabou por reagir à distinção considerando que se tratou de “mais um golpe na credibilidade” do galardão.

Comunicado do Gervasio ao PCP: Custa ouvir verdades nao custa? Luta pelos direitos humanos + liberdade de expressao + censura + perseguicao + prisao = Golpe na credibilidade do galardao? Esta equacao nao cola no Gervasio.

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

16 outubro 2010

Orçamento: A Favor ou Contra? Resposta: Umbigo


A Juventude Social-Democrata defendeu esta semana que o PSD deve reprovar uma proposta de Orçamento para 2011 que “mata o futuro” de Portugal com cortes nas deduções fiscais com a educação e no abono de família.

O Gervasio percebe o fundamento por detras de tal opiniao. No entanto, e atendendo as circunstancias excepcionais em que o Pais se encontra, nao seria melhor chegar-se a um consenso politico para assim se evitar uma crise com consequencias muito graves? O Pais nao esta' em situacao de navegar contra uma crise politico-financeira.

Conclusao: O Orçamento de Estado para 2011 passa ou nao passa? Temos crise politica ou nao? A resposta e' muito simples (infelizmente): O Passos Coelho esta' confiante de poder ganhar umas eleicoes antecipadas? Parece-me que nao. Assim, ele vai propor abstencao e tentar ser visto pela opiniao publica como um vencedor no debate parlamentar. E se ele votar contra? Assim, sou da opiniao que alguns dissidentes do PSD iram ter o bom senso politico para se absterem. Infelizmente, todos os acontecimentos e decisoes relevantes do Pais seguem uma agenda politica e um ciclo politico - todos, e sem excepcao, pensam apenas em ganhar futuras eleicoes e nao em solucionar problemas.

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

PS Os Orçamentos de Estado em Portugal passaram sempre.

09 outubro 2010

"Vote Tiririca, pior do que ta' nao fica!"


A brincadeira parece ter surtido efeito para Tiririca. O candidato a deputado de quem mais se falou durante a campanha para as eleições no Estado de São Paulo, conhecido como o candidato-palhaço, é o deputado federal mais votado em todo o Brasil.

A votação surpreendeu ainda mais, ao confirmar-se que os seus números valem o segundo lugar nos deputados federais mais votados na história da democracia brasileira.

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

06 outubro 2010

Sucessor de Socrates critica Socrates!!!


"O possível candidato à sucessão de José Sócrates considera “inaceitável” que os sacrifícios não estejam a ser pedidos a todos, especialmente àqueles que mais têm.

(...)

O deputado socialista António José Seguro lançou, na noite de terça-feira, fortes críticas ao Governo e às recentes medidas de combate à crise financeira. Para o presidente da Comissão de Assuntos Económicos da Assembleia da República é “inaceitável que quando se pedem sacrifícios aos portugueses, não sejam todos, em particular aqueles que mais têm, a dar esse exemplo e a fazer mais sacrifícios”.

António José Seguro referiu ainda que “a trajectória das últimas décadas vem endividando o país”, o que vai sobrecarregar as gerações futuras “com os encargos do estilo de vida das gerações actuais”, o que considerou “inaceitável”."

In Publico, 6 Outubro 2010

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

04 outubro 2010

Eu trabalho, Tu trabalhas, Ele trabalha... Hummm...


Vejam bem este video da Sports Science University no Japao. Que espectaculo de precisao e coordenacao! Deve de dar muito trabalho... a' pois deve! Eu trabalho, Tu trabalhas, Ele trabalha... Hummm...

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

03 outubro 2010

(1) Trust Something; (2) Don't Settle; (3) Stay Hungry and Foolish

This is the text by Steve Jobs, CEO of Apple Computer and of Pixar Animation Studios, delivered on June 12, 2005 at Stanford University.


I am honored to be with you today at your commencement from one of the finest universities in the world. I never graduated from college.


Truth be told, this address is the closest I've ever gotten to a college graduation. Today I want to tell you three stories from my life. That's it. No big deal. Just three stories.


The first story is about connecting the dots.


I dropped out of Reed College after the first 6 months, but then stayed around as a drop-in for another 18 months or so before I really quit. So why did I drop out?


It started before I was born. My biological mother was a young, unwed college graduate student, and she decided to put me up for adoption. She felt very strongly that I should be adopted by college graduates, so everything was all set for me to be adopted at birth by a lawyer and his wife. Except that when I popped out they decided at the last minute that they really wanted a girl. So my parents, who were on a waiting list, got a call in the middle of the night asking: "We have an unexpected baby boy; do you want him?" They said: "Of course." My biological mother later found out that my mother had never graduated from college and that my father had never graduated from high school. She refused to sign the final adoption papers. She only relented a few months later when my parents promised that I would someday go to college.


And 17 years later I did go to college. But I naively chose a college that was almost as expensive as Stanford, and all of my working-class parents' savings were being spent on my college tuition. After six months, I couldn't see the value in it. I had no idea what I wanted to do with my life and no idea how college was going to help me figure it out. And here I was spending all of the money my parents had saved their entire life. So I decided to drop out and trust that it would all work out OK. It was pretty scary at the time, but looking back it was one of the best decisions I ever made. The minute I dropped out I could stop taking the required classes that didn't interest me, and begin dropping in on the ones that looked interesting.


It wasn't all romantic. I didn't have a dorm room, so I slept on the floor in friends' rooms, I returned coke bottles for the 5¢ deposits to buy food with, and I would walk the 7 miles across town every Sunday night to get one good meal a week at the Hare Krishna temple. I loved it. And much of what I stumbled into by following my curiosity and intuition turned out to be priceless later on. Let me give you one example:


Reed College at that time offered perhaps the best calligraphy instruction in the country. Throughout the campus every poster, every label on every drawer, was beautifully hand calligraphed. Because I had dropped out and didn't have to take the normal classes, I decided to take a calligraphy class to learn how to do this. I learned about serif and san serif typefaces, about varying the amount of space between different letter combinations, about what makes great typography great. It was beautiful, historical, artistically subtle in a way that science can't capture, and I found it fascinating.


None of this had even a hope of any practical application in my life. But ten years later, when we were designing the first Macintosh computer, it all came back to me. And we designed it all into the Mac. It was the first computer with beautiful typography. If I had never dropped in on that single course in college, the Mac would have never had multiple typefaces or proportionally spaced fonts. And since Windows just copied the Mac, its likely that no personal computer would have them. If I had never dropped out, I would have never dropped in on this calligraphy class, and personal computers might not have the wonderful typography that they do. Of course it was impossible to connect the dots looking forward when I was in college. But it was very, very clear looking backwards ten years later.


Again, you can't connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So you have to trust that the dots will somehow connect in your future. You have to trust in something — your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life.


My second story is about love and loss.


I was lucky — I found what I loved to do early in life. Woz and I started Apple in my parents garage when I was 20. We worked hard, and in 10 years Apple had grown from just the two of us in a garage into a $2 billion company with over 4000 employees. We had just released our finest creation — the Macintosh — a year earlier, and I had just turned 30. And then I got fired. How can you get fired from a company you started? Well, as Apple grew we hired someone who I thought was very talented to run the company with me, and for the first year or so things went well. But then our visions of the future began to diverge and eventually we had a falling out. When we did, our Board of Directors sided with him. So at 30 I was out. And very publicly out. What had been the focus of my entire adult life was gone, and it was devastating.


I really didn't know what to do for a few months. I felt that I had let the previous generation of entrepreneurs down - that I had dropped the baton as it was being passed to me. I met with David Packard and Bob Noyce and tried to apologize for screwing up so badly. I was a very public failure, and I even thought about running away from the valley. But something slowly began to dawn on me — I still loved what I did. The turn of events at Apple had not changed that one bit. I had been rejected, but I was still in love. And so I decided to start over.


I didn't see it then, but it turned out that getting fired from Apple was the best thing that could have ever happened to me. The heaviness of being successful was replaced by the lightness of being a beginner again, less sure about everything. It freed me to enter one of the most creative periods of my life.


During the next five years, I started a company named NeXT, another company named Pixar, and fell in love with an amazing woman who would become my wife. Pixar went on to create the worlds first computer animated feature film, Toy Story, and is now the most successful animation studio in the world. In a remarkable turn of events, Apple bought NeXT, I returned to Apple, and the technology we developed at NeXT is at the heart of Apple's current renaissance. And Laurene and I have a wonderful family together.


I'm pretty sure none of this would have happened if I hadn't been fired from Apple. It was awful tasting medicine, but I guess the patient needed it. Sometimes life hits you in the head with a brick. Don't lose faith. I'm convinced that the only thing that kept me going was that I loved what I did. You've got to find what you love. And that is as true for your work as it is for your lovers. Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work. And the only way to do great work is to love what you do. If you haven't found it yet, keep looking. Don't settle. As with all matters of the heart, you'll know when you find it. And, like any great relationship, it just gets better and better as the years roll on. So keep looking until you find it. Don't settle.


My third story is about death.


When I was 17, I read a quote that went something like: "If you live each day as if it was your last, someday you'll most certainly be right." It made an impression on me, and since then, for the past 33 years, I have looked in the mirror every morning and asked myself: "If today were the last day of my life, would I want to do what I am about to do today?" And whenever the answer has been "No" for too many days in a row, I know I need to change something.


Remembering that I'll be dead soon is the most important tool I've ever encountered to help me make the big choices in life. Because almost everything — all external expectations, all pride, all fear of embarrassment or failure - these things just fall away in the face of death, leaving only what is truly important. Remembering that you are going to die is the best way I know to avoid the trap of thinking you have something to lose. You are already naked. There is no reason not to follow your heart.


About a year ago I was diagnosed with cancer. I had a scan at 7:30 in the morning, and it clearly showed a tumor on my pancreas. I didn't even know what a pancreas was. The doctors told me this was almost certainly a type of cancer that is incurable, and that I should expect to live no longer than three to six months. My doctor advised me to go home and get my affairs in order, which is doctor's code for prepare to die. It means to try to tell your kids everything you thought you'd have the next 10 years to tell them in just a few months. It means to make sure everything is buttoned up so that it will be as easy as possible for your family. It means to say your goodbyes.


I lived with that diagnosis all day. Later that evening I had a biopsy, where they stuck an endoscope down my throat, through my stomach and into my intestines, put a needle into my pancreas and got a few cells from the tumor. I was sedated, but my wife, who was there, told me that when they viewed the cells under a microscope the doctors started crying because it turned out to be a very rare form of pancreatic cancer that is curable with surgery. I had the surgery and I'm fine now.


This was the closest I've been to facing death, and I hope its the closest I get for a few more decades. Having lived through it, I can now say this to you with a bit more certainty than when death was a useful but purely intellectual concept:


No one wants to die. Even people who want to go to heaven don't want to die to get there. And yet death is the destination we all share. No one has ever escaped it. And that is as it should be, because Death is very likely the single best invention of Life. It is Life's change agent. It clears out the old to make way for the new. Right now the new is you, but someday not too long from now, you will gradually become the old and be cleared away. Sorry to be so dramatic, but it is quite true.


Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma — which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of others' opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary.


When I was young, there was an amazing publication called The Whole Earth Catalog, which was one of the bibles of my generation. It was created by a fellow named Stewart Brand not far from here in Menlo Park, and he brought it to life with his poetic touch. This was in the late 1960's, before personal computers and desktop publishing, so it was all made with typewriters, scissors, and polaroid cameras. It was sort of like Google in paperback form, 35 years before Google came along: it was idealistic, and overflowing with neat tools and great notions.


Stewart and his team put out several issues of The Whole Earth Catalog, and then when it had run its course, they put out a final issue. It was the mid-1970s, and I was your age. On the back cover of their final issue was a photograph of an early morning country road, the kind you might find yourself hitchhiking on if you were so adventurous. Beneath it were the words: "Stay Hungry. Stay Foolish." It was their farewell message as they signed off. Stay Hungry. Stay Foolish. And I have always wished that for myself. And now, as you graduate to begin anew, I wish that for you.


Stay Hungry. Stay Foolish.


Thank you all very much.

21 julho 2010

Sometimes you are ahead; Sometimes you are behind - The race is long!



Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

18 julho 2010

Somos capazes!


"Do que e' que o Portugues se queixa? Era esta a nossa deixa!"

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

12 julho 2010

Professor Martelo

O famoso comentador da TV, Martelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião, de Lisboa para o Porto. O lugar a seu lado estava ocupado por um garoto de uns 10 anos, natural de Amarante, de óculos, com ar sério e compenetrado. Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Martelo Rebelo de Sousa puxou conversa:

MRS: Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo? O garoto fechou calmamente o livro e respondeu: Talvez seja interessante. Qual o tema que gostaria de discutir?

MRS: Ah, que tal política? Achas que devemos reeleger Sócrates ou dar uma oportunidade à Manuela? O garoto suspirou e replicou: Poderá ser um bom tema, mas, antes, gostaria de lhe colocar uma questão.

MRS: Então manda! - encorajou o professor Martelo . O garoto dispara: Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto, ervas, rações. Concorda? Sim - disse o professor.
No entanto, os excrementos dos cabritos são umas bolinhas, as vacas largam placas de bosta e, os cavalos, umas bolas bem grandes... Qual é a razão para isto? Martelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas acabou por confessar que não sabia a resposta... E o garoto concluiu: Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de "merda" nenhuma???

Gervásio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

19 junho 2010

Vergonha em Bruxelas: Miguel Portas falou e bem


O Gervasio a subscrever uma intervencao parlamentar do Euro-deputado Miguel Portas? Sim, e' verdade! O Xoutor Miguel Portas falou e muito bem no Parlamento Europeu. O Gervasio subscreve. Parabens!

Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

13 junho 2010

O que é a política?

- Pai, preciso fazer um trabalho para a escola! Posso fazer-te uma pergunta?

- Claro, meu filho, qual é a pergunta?

- O que é a política, pai?

- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder económico; Classe trabalhadora; Futuro do país...

- Não entendi nada. Dá para explicares melhor?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa: então eu sou o poder económico. A tua mãe administra, gasta o dinheiro: então ela é o governo. Como nós cuidamos das tuas necessidades, tu és o povo. O teu irmãozinho é o Futuro do país e a Zézinha, a nossa criada, é a classe trabalhadora. Entendeste, filho?

- Mais ou menos, pai. Vou pensar.


Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que a mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da criada e viu, através da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem ouviram o menino a bater à porta, ele voltou para o quarto e adormeceu.


Na manhã seguinte, à hora do café, o miúdo falou com o pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é a política.

- Óptimo filho! Então explica-me com palavras tuas.

- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder económico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente... O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na m e r d a!!!


Gervasio

E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

01 junho 2010

Prescription to attract a better class of politician

Published in Financial Times: 27 May 2010


Sir, Your editorial, “How to cure the euro’s ills” (May 25) argues for “sovereigns’responsibility for their sovereign mistakes”. The problem is that a sovereign state is not a person and only people can be induced to be responsible, not states. No responsible behaviour can be expected from the politicians unless they have some “skin in the game”.


Having attacked bankers’compensation during the financial crisis, perhaps it is time we fundamentally rethink how European politicians are compensated. Most politicians are paid a salary regardless of performance and his/her main objective is to be re-elected. In order to get re-elected the trick is to buy votes by handing out social and other benefits with borrowed money. Why this is called “democracy” is puzzling; it is not really democratic as the people who have to repay this debt (our children) are not voting. As a result we are saddled with the biggest Ponzi scheme in history: the European social model.


I propose that every politician who gets elected should put up half his wealth plus half of any other income earned as collateral against borrowing initiated during their tenure. As government debt has a maturity of 10 years and more, this would make sure that revenues from book sales after leaving office would also be a source of collateral against government debt. At the same time, compensation for politicians would be increased dramatically, but contingent on performance measures. These measures could be targets in debt/gross domestic product ratios or other measures of economic responsibility. In order to avoid short-term gaming any bonuses earned would be subject to claw-back provisions and would be stored in a bonus bank to be paid out long after the politician leaves office.


As a result we would attract a different type of politician all together: no more power hungry lawyers who are largely ignorant about economics and finance, but the type of people who run private equity firms. Managers who are risk takers and are comfortable working in highly levered companies have a solid understanding of business decisions. The public will become less cynical aboutthe current political class, which seems to bear no financial consequences for the mess they have made.


Theo Vermaelen, Professor of Finance, Insead, Fontainebleau, France


Gervasio

E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

27 maio 2010

Este país não é para corruptos


(...) Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.

O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."

Ricardo Araujo Pereira, Boca do Inferno, 29 de Abril de 2010


Gervasio
E voce? Quanto tempo mais vai levar a perceber?