30 julho 2007

"Sim" à integração dos políticos portugueses em Espanha!

"Não sou profeta, mas Portugal acabará por integrar-se na Espanha".

Foi assim que o “iluminado” Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, respondeu à possibilidade de haver uma união ibérica. Disse ainda que, caso a integração fosse devidamente explicada aos portugueses, eles a aceitariam. Para além disso, quando inquirido sobre como seria governado esse novo país, a Ibéria, indicou que claro que não seria governado exclusivamente por políticos espanhóis e teríamos um parlamento próprio.

O Gervásio, como é óbvio tem uma posição sobre o assunto:
Xoutôr Saramago, o velho ditado “Cada macaco no seu galho” é perfeitamente aplicável neste caso e acho que o Xoutor deveria dedicar-se mais aos seus livrinhos (há quem diga, que o ideal seria ao estudo da pontuação) e menos aos pensamentos pseudo-filosóficos sobre política ibérica.

Para além de querer eliminar os símbolos e nome de Portugal, e todo o patriotismo que tem permitido aos portugueses remar contra muitos “handicaps” deste país, rejeita precisamente o ponto que traria alguma vantagem desta união ibérica a Portugal: a retirada de cena dos políticos portugueses!
Se os políticos portugueses (e, por inerência, os interesses instalados) desaparecessem por obra e graça de um entidade divina (seja ou não Jesus Cristo), Portugal teria muito a ganhar em termos de desenvolvimento económico.

Aliás, faço um repto ao Xoutor Saramago: que convença todos os políticos portugueses a emigrar para Espanha, tal como o Xoutor fez! Isso revelaria um grande patriotismo e traria a todos nós bastante mais felicidade e prosperidade e poderia levar finalmente a que a produtividade portuguesa se tornasse superior à espanhola.
Seria como instalar um vírus informático no sistema operativo espanhol e ao mesmo tempo instalar um antivírus no sistema informático português. Nunca mais teríamos problemas de funcionamento.

Gervásio.
E você? Quanto tempo mais vai levar a instalar um antivírus no seu sistema político?

22 julho 2007

Portugal é o 9º país mais pacífico do mundo!

A notícia é encorajadora: Portugal é o nono país mais pacífico do mundo, de acordo com o Global Peace Index publicado em Maio. A lista é liderada pela Noruega e o Iraque surge na última posição. Os países europeus estão em maioria no grupo dos dez dos mais seguros, enquanto os Estados Unidos da América ocupam a 96ª posição.

O Global Peace Index, que agrupa 121 países, foi elaborado para o The Economist Intelligence Unit, o centro de investigação associado à revista britânica "The Economist". A tabela foi feita com base em 24 factores, entre os quais os níveis de violência, o crime organizado e as verbas que cada nação destina às forças militares.

O estudo salienta que os países estáveis de pequena dimensão e integrados em blocos regionais como a União Europeia estão entre os mais seguros. Os rendimentos dos cidadãos e o nível de educação são também factores determinantes na posição que cada país ocupa neste "ranking", cuja elaboração contou com o apoio de personalidades como os prémios Nobel da Paz Dalai Lama, Desmond Tuto e Jimmy Carter.

Segundo esta tabela , a Noruega é o país mais pacífico do mundo. Completam o "top ten" Nova Zelândia, Dinamarca, Irlanda, Japão, Finlândia, Suécia, Canadá, Portugal e Áustria.

Gervásio
E você? Quanto tempo mais vai levar a perceber?

16 julho 2007

O candidato do consenso nacional!

Como sabem, ontem decorreram as eleições intercalares à Câmara de Lisboa. O candidato do PS, António Costa ganhou com 29,5% dos votos, deixando o segundo candidato mais votado, o independente Carmona Rodrigues bem como o candidato do PSD, Fernando Negrão com quase metade dessa percentagem (respectivamente 16,7% e 15,7%).
As candidaturas usualmente denominadas de direita (Carmona Rodrigues, Fernando Negrão e Telmo Correia) perderam face às eleições anteriores três dos mandatos para as restantes candidaturas.

Porém a grande vitória destas eleições foi a da abstenção. Ganhou com uns expressivos 62,61%, o que demonstra o grau de credibilidade que a classe política em geral tem para o eleitorado lisboeta.

O Gervásio não é analista político, nem o pretende ser, mas desde já tira duas interpretações deste resultado:
1. Salvo casos muito excepcionais (por. ex. em Felgueiras, Gondomar, Oeiras, etc. – bem, afinal parece que não são casos assim tão excepcionais!), o eleitorado é inteligente, tem boa memória, e não quer gente de credibilidade no mínimo duvidosa à frente dos destinos da sua cidade.
2. A percentagem de abstencionistas é tanto maior quanto menor o crédito que os políticos têm para os eleitores. Logo, existem pelo menos 62,61% de eleitores que deixaram de acreditar nos políticos de Lisboa.

Estes dois pontos levam a outra conclusão: qualquer que fosse o candidato do PS, ganharia sempre uma vez que os eleitores quiseram castigar não só o ex-Presidente mas também os partidos que nos últimos anos estiveram associados ao poder na Câmara.
Portanto, até ver, António Costa era o candidato “menos mau” para os lisboetas. E na opinião do Gervásio este “animal político” não entrou com o pé direito. Ontem, havia como sempre bastante gente a celebrar à porta do hotel Altis, local onde os membros da candidatura de António Costa se concentraram. Fiquei, no entanto, espantado quando os jornalistas ali presentes, ao perguntarem de onde tinham vindo a grande maioria dos apoiantes em festa, quase nenhum tenha respondido “Lisboa”. Pois é, parece que António Costa tem muitos apoiantes no Alandroal, Cabeceiras de Basto e Famalicão já que foram estas algumas das respostas ouvidas. Vários dos presentes responderam inclusivamente “Eu sei lá porque viemos aqui!”, uma vez que estavam ali presentes a convite do partido, qual lógica “a la partido comunista cubano”!

Com estes apoios por todo o país bem que o Xoutor António Costa se poderia candidatar a Primeiro-Ministro, já que pelos vistos a sua popularidade é superior à do seu líder de partido! Cá ficamos a aguardar a sua candidatura nas próximas legislativas Xoutor António Costa. Basta que o seu partido pague a mais umas centenas de milhares de apoiantes e "tá ganho"!

Gervásio.
E você? Quanto tempo mais vai levar a pedir contrapartidas para apoiar um candidato?

09 julho 2007

Alberto “Chavez” Jardim

O Gervásio tem sempre muito escândalo para denunciar sobre Alberto “Chavez” Jardim: ACJ gastou mais na última campanha Madeirense do que Cavaquinho Silva nas últimas presidenciais, apesar de contar com uma subvenção estatal inferior a um quinto do que recebeu o eleito Presidente da República, gastando pouco mais de três milhões de euros (financiamento público de cerca de 380 mil euros)! E para grande espanto do Gervásio, a maior despesa da campanha social-democrata madeirense foi com a realização de comícios, espectáculos, circos e carnavais (1,4 milhões de euros).

Chega-se a este montante se se incluírem, nas contas da campanha do PSD-M, os donativos indirectos, não contabilizados, que representam os festejos oferecidos pelos adjudicatários das obras públicas - um terço das empreitadas pertence à construtora de empresários sociais-democratas AFA - e pelos proprietários dos empreendimentos privados inaugurados pelo presidente madeirense e candidato do PSD durante o período eleitoral.

Albert John ignorou ainda a advertência de Cavaquinho Silva para que o Governo Madeirense se limitasse, durante a campanha, à prática dos actos estritamente necessários para assegurar a gestão do Governo Regional, Alberto “Chavez” Jardim considera que as inaugurações são apenas um acto de “gestão”, que servem para mostrar o que foi feito, embora só 12 das 23 inaugurações feitas durante a última campanha respeitem a obras do Governo Madeirense!

Gervásio
E você? Quanto tempo mais vai levar a comer bananas?

PS A última campanha foi ainda marcada por vários incidentes graves entre apoiantes dos partidos e os próprios candidatos, levando a uma acesa troca de insultos, acusações e agressões. Onde é que a “democracia” na Madeira já chegou…